sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Poesia.


Eu queria que a poesia se fizesse vida
Se fizesse minha vida
Que das canções melodiosas
Que eu tanto escuto
Forma-se minha historia
Minha caminhada ao estrelato
Ou minha ida ao fim do poço
Não importa qual fosse
Apenas que ela seguisse o tom leve
Melodioso e calmo
Das doces palavras ditas por você.

Lê Davis

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Com o tempo.

Com o tempo a gente aprende, que irmão nem sempre tem nosso sangue, amigo não é quem te passa cola, que a vida não é conto de fadas e que mãe também tem crise. As melhores pessoas as vezes a gente não conhece pessoalmente, e que alguém que te entende não precisa ter seu signo ou ser teu amor. Escrever textos sobre a vida não é coisa de gente depressiva, fotos não são apenas pra guarda momentos, e popular não é aquele que tem mil pessoas no orkut mas sim quem tem 100 e pouco mas conhece de verdade todos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Talvez


Talvez um dia você encontre
Um menino mais lindo que eu
Talvez um dia você encontre
Um menino de olhos azuis
Ou moreno com corpo sarado
Talvez um dia você encontre
Aquele menino da sua idade
E que gosta das mesmas coisas que você
Talvez um dia você encontre
Um menino que não seja tão grudento
Talvez um dia você encontre
Aquele menino que sempre sonhou
Mas talvez você nunca vá encontrar
Um menino que te entenda como eu entendi
Talvez você nunca vá encontrar
Um menino que espere o tempo que esperei
Mas o que você nunca vai encontrar mesmo
É um menino que te ame com eu amei.

Gabriel Afonso

sábado, 18 de dezembro de 2010

Numero um.

Mudei meu numero um. É mudei ele. Tirei aquele tracinho que ficava abaixo sabe? Deixei apenas aqueles dois traços, um menor que o outro. Não vou dizer que é fácil, demorou um pouco pra me acostumar. Mas em meio a vários cálculos de geometria e alguns trapézios vi que ele finalmente ficou bom, como eu queria. O que só me prova cada vez mais que para mudar basta querer.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

11:11pm


Essa podia ser a ultima vez, diz a musica. Mas eu discordo, essa não podia... ESSA É A ULTIMA VEZ. O meu eu te amo, por você fica no passado ok? Eu não quero mais você, e espero que seja recíproco. E se de preferência você poder esquecer da minha exitencia, eu irei agradecer e muito. Curta sua vida, curta Porto Seguro, curta as garotas que ter cercam. E sinceramente? Espero que um dia você sofra o que eu sofri por você.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Lágrimas.

São mais forte que as chuvas, duram mais que tempestades e destroem meu coração com a mesma facilidade que alagam e destroem casas. 

domingo, 12 de dezembro de 2010

White Lines

 As linhas em branco que deixamos me trouxeram de volta a você.

Um ano e um mês. As dores sentidas, os perdão pedidos, tudo se desgastando ao decorrer desse longo e ao mesmo tempo curto e surreal tempo. Uma simples conversa frente a frente, um rápido tocar de lábios. Ah sim, eu sou sua. Por mais que você não deixe claras as suas expectativas para eu poder lhe dizer se são possíveis, apenas um curto ato, um simples recíproco dito já te faz me ter em mãos. Inteiramente sua. Sua o suficiente para te abraçar, beijar, te dizer: Te Amo sem sentir o coração apertar. Afinal a chance de transforma as linhas que no passado foram deixadas em branco em um presente e futuro bem escrito e coordenado. Sem o talvez, o incerto, o medo do fim. Apenas o eu e você que devia ter sido sempre nesse um ano e um mês. Afinal, era tão claro tudo isso não? O seu orgulho perdido ao me dizer perdão inúmeras vezes, a minha mascara de garota forte ao ter você por perto se transformar em apenas a figura de uma garotinha insegura. Ah sim, as borboletas que cruzaram meu caminho esses ultimo dias trouxeram realmente sorte para mim. 

Cordas Partidas.

As possibilidades me atormentam tanto, mas a dor das lembranças nunca secam. Você foi tudo, menos o que eu precisava. Não devia ter sido assim, não devia. 
Mas como reparar o que já passou? Quando tantas mentiras foram ditas para tampar os sentimentos.
Eu sinto a tua falta , Eu te amo , Para sempre já não conseguem concerta o nosso presente. 
Mas pode crer, eu daria tudo para ter você aqui comigo, mais uma vez, uma ultima vez para sentirmos de novo aquilo que desde o inicio foi tão serio. Mas infelizmente não posso, e você sabe todos os motivos. 

Se ainda me ama, se ainda sente algo. Afaste-se e não me venha com aquela conversa de podemos ser amigos...Porque você sabe, amizade nunca existiu para nós. 

Você não pode tocar com cordas partidas
Você não pode sentir nada
Que seu coração não queira sentir
Eu não consigo te dizer algo que não seja verdade

domingo, 28 de novembro de 2010

Uma dor que não entendemos.

Perder, normal não é? Na verdade deveria ser, pois sejamos sinceros: A perda nunca é algo fácil de ser enfrentada.  Perder é sentir uma dor, uma estranha dor. Seja a perda relacionada a qualquer coisa, desde uma caneta cor de rosa a um parente. Nunca nos adaptamos facilmente a ela, nem a entendemos, e às vezes – muitas vezes – a odiamos. Mas não há como fugir dela, não enquanto houve a possibilidade de ganhar e ter. Afinal, para poder se ter algo há de haver teu oposto, o que seria de um ganho sem a possibilidade da perda? Oh, cá estou eu fazendo perguntas que são completamente obvias não? Mas acho que a perda me deixa assim. Não a perda de um parente, afinal com a religião que sigo a tenho como algo necessário em nosso ciclo, mas sim a perda de algo mais banal – que ao mesmo tempo é tão importante para mim – como um jogo de Handball do qual, eu nem ao menos joguei mais torci com todo o fervor possível, e vi minha turma o perder, e pude sentir as lagrimas molharem meu rosto com uma facilidade indescritível. Posso até ser boba por telo feito, mas chorar foi a única que pode ser feita naquele momento no qual palavras não iam acalmar ninguém e muito menos expressar o que sentia. Perder, mesmo sem ter jogado, mas perder, ter participado de todos os treinos e acompanhado de tão perto o desenvolvimento de tudo. Perder é uma dor que ninguém entende, mas uma dor que sempre estamos propícios a passar. 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Familia, Familia...

papai come a titia ♪

Ah por favor, não me julgue pelo titulo. Ainda mais se tiver em mente que o mundo foi criado por Deus, e que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos. Vamos lá. Se isso realmente for verdade, o que digo é a mais pura realidade. Já que Eva fora feita de uma parte de Adão, o que a faz ter o mesmo sangue que ele, a tornando parenta muito próxima dele. E se bem, se realmente acredita nessa teoria, veja: Adão e Eva tiveram que se juntar para procriar e popular o mundo não? Então isso também quer dizer que seus filhos ficaram com os irmãos ou com os pais para gerar mais humanos de forma que conseguisse popular toda a Terra. Então, se de verdade acredita nessa teoria, o meu titulo e sub-titulo não são verdadeiros? 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu vou mudar, sim mudar de novo. Vou deixar meu cabelo crescer, pintar as unhas de prata e o cabelo de preto. Vou cortar minhas calças jeans e fazer novos shorts pra mim. Vou comparar mais vestidos e saias. Vou mostrar minhas pernas, e abusar de decotes. Vou comprar jóias de brilhante, e um vestido preto com corte V igual ao da Audrey. Vou ouvir mais musicas novas, intercalar bastante. Vou comprar anéis grandes e pequenos, coloca alianças na mão errada e no dedão, pintas as unhas do pé e chupar limão. Acho que vou faze tatoo de rena de ovo, um glifo ou traid. Vou participar de missão, e compra mais roupas em brechós. Vou cantar mais em voz alta, e andar com todo mundo. Vou ir a todas as festas de aniversario, beijar quem me parar na frente. Se bobiar, até começo a namorar, to na idade mesmo. É isso vou mudar, vou estudar mais, pintar menos os olhos e abusar nos lábios, alisa o cabelo e até quem sabe sossegar. 
A tua voz soando no meu fone não me trás os mesmo efeitos de antes. Ela não me parece tão bela como antes, nem tão incomum. É apenas a voz de um garoto, que até que sabe cantar, mas não faz meu coração bater a um milhão me fazer confabular se tal canção se direciona a mim ou a outra. Oh, quem sabe a sorte tenha decidido enfim me acerta, e agora eu posso em fim de você me desamarrar, parar de amar de sonhar. 
A onde vai meu anjo?
De onde veio, pra ter que voltar tão cedo?
Espere mais uma semana, o tempo de aproveitar mais de você.
Use de meu tempo, ele é só seu,
Só não me deixe aqui na porta do abismo escuro que me cerca quando você diz Adeus.

domingo, 14 de novembro de 2010

O silencio que rodeia os moveis que a tanto planejo limpar se torna estressante. A mobília calada, o relógio sem badaladas, o coração sem pulsação. Tudo o que você deixou para me fazer companhia. Uma mensagem gravada, um eu te amo guardado. A memória tão calada, quase em branco me atormenta conforme meus olhos se apertão na esperança de que algo os ajude a lembrar de você. Sua voz em pedido, minha luz no fim do túnel, um adeus mudo. A dor que um dia cercou o peito, agora latejante na alma. Eu nem me lembro mais. 

sábado, 13 de novembro de 2010

Não irei dizer que o verão me deixou mais mulher, pois ainda estou começando minha primavera. Mas acredito que posso dizer que as chuvas que inundam minha semana desde o dia 16 me deixaram mais madura em certo ponto. Apesar das brincadeiras com meus amigos terem se tornado constante. Sinto realmente que estou melhor comigo mesmo em questão do meu amadurecimento. Não, não me acho com mentalidade suficientemente madura para se dizer adulta. Afinal, o que menos quero é envelhecer antes da hora. Apenas tenho em mente que a minha vida está em uma constante mudança que agora se torna mais seria. Talvez a idade, seja a culpada disto tudo. Ou talvez, a mesma seja a solução. Afinal, envelhecer não me parece tão ruim agora. Viver para sempre muito menos. Talvez, eu passe dos meus trinta anos, e vá até os sessenta e três como Audrey. Mas nisso não quero pensar agora. Atenho-me apenas a ver minhas pequenas mudanças, que a mim hoje são o mais importante. 

sábado, 6 de novembro de 2010

O tom forte do vento que entra abundante pela janela semi-aberta não me incomoda, nem ao menos o som do vídeo game consegue o fazer. Parece que minha mente está tão concentrada em se entender, que tudo a minha volta tende a sumir rapidamente enquanto escrevo. 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sentei na cama sem tanta vontade. O tempo ta bom, ta lindo. Ta um sol que adentra meu quarto, e da janela eu consigo ver todas as ralas nuvens em conjunto ao céu azul que só aparece perto do meu aniversario. Peguei a câmera inspirada, to necessitando expressar umas idéias que necessitam desse sol para poderem ser demonstradas. Mas, não sei, não sai nada. Não consigo me maquiar, combinar a roupa, calçar um sapato bonito, um batom no tom certo. Ta faltando algo, e quem diz que eu sei o que é? Não importa se o vento ta soprando forte o suficiente para me fazer o seguir, se o sol ta aquecendo o frio que esta dentro de mim, algo não permite seguir o que o tempo, a vida manda. E dói, mas não é a dor nas costas ou a dor na perna. É a dor de dentro, não mais do coração, mas a dor lá do fundo, da alma como gostam de dizer. E essa dor dói demais, e ao mesmo tempo não dói. Ela é apenas uma falta de algo, uma necessidade. Não a entendo, só sei que ela não ta apertando, mas ta atrapalhando demais. 

sábado, 9 de outubro de 2010

Selfish.

Hoje cismei com a mancha na minha parede. Era um barata? Não sei, a olhei a noite inteira. A lanterna tava longe, e se eu acendesse a luz passaria debaixo da mancha barata. Fiquei com medo, então apenas a encarei. Encarei até me perde em devaneios, até me esquecer porque estava virada para aquele lado da cama ao invés de estar de bruços. Mas a encarei, como um paranóico faz, me senti estranha e tive vontade de rir. Mas por medo de acordar todo mundo guardei pra mim. E bem, é isso que tenho feito né? Guardado tudo para mim. Um amor, uma dor, uma lágrima, uma foto, uma musica... Sim, chame-me de egoísta como tanto gostam de fazer. To guardando muita coisa pra mim, afinal, o que é meu, desrespeita apenas a mim né?

Seilá, deu vontade de escrever sobre isso.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Me deixa!

Ah, hoje me deixa chorar
Que eu quero é desidratar
Desidratar essa dor no peito
Que me afeta os sonhos
A vontade de viver
Ah, me deixa vai!
De você não quero mais
Ah, me deixa!
Hoje eu quero mentir
E dizer que não te amo mais.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

algo meu.

Em meio às cartas recebidas, rosas queimadas, lágrimas derramadas meu afeto por ti ainda vive. Não da mesma forma que vivia antes, da forma convencional de amor entre um garoto e uma garota. Mas da minha forma, minha forma platônica, singela e minha. A forma que apenas eu entendo. Uma forma na qual poderíamos criar nosso mundo e nos distanciar deste mundo terrível e repleto de falso. Da minha forma, do meu jeito, no meu mundo. Um amor que é só meu, entende? É, acho que não. Mas isso não importa tanto, afinal é algo meu. E se ninguém o entender melhor será, não é mesmo? Pois não correrei o risco de ele ser tirado de mim. Como sempre costuma a acontecer...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A gente.

Agente costumava ser só eu e você. A gente, ah agente... A gente sonhou, a gente riu, a gente caiu, a gente brigou – e como a gente brigou -, mas a gente amou. Amou como duas crianças podem amar. E olha, que bem que a gente amou, e se possível a gente ainda amaria não amaria? Afinal a gente é o eterno a gente. Que só a gente entende. 



Acaso Afortunado.

Mogi das Cruzes, 4 de Setembro de 2010.

Querido acaso afortunado,

Há tempos que a ti não escrevo. Perdoe-me, mas estive de fato ocupada.
Nesses últimos anos muitas coisas mudaram. Aprendi a perde parentes, brigar, escovar o dente. Tive namorado fake, namorado real. Tive meu coração partido duas vezes, mas, também parti alguns. Menstruei, tive medo, sonhei. Ganhei uma saga de livros, chorei por ídolos, aprendi inglês. Briguei com minha mãe, chorei pelo meu pai, ganhei um irmão, chorei por saudades de coisas que nem ao menos vivi, colei posters na parede, troquei de quarto, fingi ser super herói, ganhei guarda roupa. Fui para a praia, aprendi poesia. Escrevi historia, conheci amigos que hoje são irmãos. Comprei lanterna, li livro no escuro. Tive preliminares, tirei dente, larguei o aparelho, ganhei computador.
Bem acaso, tudo mudou. Eu mudei meu cabelo, minhas roupas, meu rosto, minha personalidade. Cheguei até a por pircing e tatuagem de rena. Bebi comprimidos para cessar dor que vem da aula, ouvi coisas que não são desse plano espiritual.
Tantas coisas, que temo não me lembrar de todas.  Mas ao todo, o que mais me dói sou eu. E a forma que consegui esquecer as juras que a ti fiz. 
Acaso, perdoa-me. Cresci e de ti por um longo tempo esqueci.
(...)
Mas acaso, fala-me de ti! O que faz? Por onde anda? O que me reserva? Pode me contar? Espero que sim. Não aguento mais essa curiosidade inquietante que me segue.
(...)
Enfim, acho que é hora de me despedi, não?
Um beijo, um abraço, um pedido de Lethicia que agora é Davis
Que foi e sempre será a garota dos olhos brilhantes e sonhos grandes. 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Welcome to your life!

A estrada até os sonhos realizados é longa e traiçoeira. Pode se encontrar obstáculos que lhe farão desistir, pode se mudar os planos. Pode se perde a vida, ou ganhar outra. Não podemos governar totalmente essa estrada, afinal muitos o ajudaram a traçar ela.
Não desistir, não se apaixonar, nunca perder. Não creia que esses obstáculos não iram acontecer, pois eles, bem estarão ali presente sempre. 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Molduras boas não cobrem quadros ruins

Vejo rostos diversos e procuro a razão disto. Não entendo porque viver de status, falando sobre o carro novo ou a tv que comprou paraver a copa. Falação, 
demonstração de poder, mas pra que tanto se no fim do dia o que se come é ovo frito. Familia devia ser companherismo, ajudar quem necessita neste meio. Então pergunto-me:A onde esta a familia? Onde esta minha familia? Todos os lados para o qual olho desta sala vejo sorriso e abraços sem vontade. Seria perfeito de foto ou quadro, mas não de se estar.



A familia relacionada não é exatamente a minha,mas uma da qual tenho forte ligação. 


ohana quer dizer familia familia quer dizer nunca mais abandonar


A noite fria não chegava ao forte agasalho da pequena criança. Teus pés balançavam compassadamente enquanto cantarolava uma musica que fora um dia cantada pelo pai.
– Vamos filha. – a mãe chamou tentando ser fraternal, não sabia exatamente como contar a filha os acontecidos.
– Onde está o papai? – os olhos da menina se encheram de esperança à pergunta. Queria ter respostas positiva, era tua esperança de todo segundo domingo de agosto.
– Ele não vem querida. – a voz da mãe saia com certo medo. Não queria magoar novamente a filha, ela não merecia essa dor, nem ter essa esperança falha de que o pai um dia estaria lá. Mas infelizmente, nada podia fazer, ele era o pai e sempre teria o amor não merecido da pequena garota que agora estava em seus braços.
– Tudo bem mamãe. – a voz da garota saiu por um fio juntamente com a única lagrima solitária que rolou ate chegar a seu queixo. A pesar dos cinco anos de espera inútil ainda tinha a fé de que um dia ele estaria lá. 


sábado, 7 de agosto de 2010

Amorzinho.

Eu te amava tanto, 
mas isso pareceu que foi a tanto tempo
Sinto às vezes uma leve saudade de você
Uma vontade de te ver e beijar
Mas logo vejo você passar  
e te sinto como um estranho ao meu lado
Não, o problema não é você
Mas sim eu, e o meu amor por ti que acabou
Quatro meses passam tão rápido
E tornam as lembranças tão longínquas
Eu te amei né? Ainda te amo
Mas é tão pouco que nem dói mais.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Lethicia Davis.

I can feel the pressure
It's getting closer now


O sol se punha junto a lágrima solitária que traçava uma caminho longo pelo rosto delicado da garota. O corpo sentado ali não estava em seu melhor estado, sendo visivel os ematomas nas pernas e braços.

A dor, sim a que a acompanhava a longos quatro anos estava ali, como em toda quarta quando tinha um novo movimento a praticar. Reversão frontal, era o dessa semana. 
Levantou-se rapidamente tentando ignorar as dores e voltou a praticar, cada músculo doía ao esticar-se em uma ponto perfeita, mas não podia parar, não ate conseguir o tal movimento. 
Um...dois...três, foram os números de tombos que ela teve que sofrer novamente ate conseguir o atingir. Uma perfeita reversão frontal. Sentou-se sorrindo, podia então ir para casa deitar e dormir.

Pegou a pequena bolsa, calçou as sapatilhas e saiu. O caminho ate a casa não duraria mais que quinze minutos mas eram os suficientes para faze-la se cansar a ponto de desejar não ter que ir embora.



Sua mente atordoava de pensamentos. Porque ainda fazia tudo aquilo? Porque sofria tanto? Perguntas que eram facilmente respondidas com os discursos da mãe sobre como o esporte a fazia bem e que a filha tinha que fazer algo afinal só estudar e tirar notas altas não era o suficiente. 


Sentiu mais uma lágrima invadir os olhos e tentar descer ate a bochecha. Uma lágrima de raiva e tristeza. Porque não podia ao menos fazer o que gostava? Praticar volei ou basquete? Tinha que praticar esporte tão duro e abominável como Ginástica Rítmica? Algo que pouco a pouco acabava com ela. O pulso aberto e coberto por uma munhequeira, o joelho torcido diversas vezes tendo como camuflagem um tensor, não queria isto, não mais. 

Mas nada podia fazer, era a vontade da mãe, não podia desaponta-la. Não depois de tantos gastos ao decorrer de tantos anos. Tinha que ser forte e prosseguir. Mais uma lágrima veio átona, um dia elas se cessariam de vez...






Texto realista.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sr. Sidney de Souza Campos

É estranho, mas sempre que ouço noticias tuas meu coração se aperta de felicidade. Quando ouço tua promessa de vir me ver, cada sinal de alguem parado a porta de casa me deixa alegre. Mas infelizmente, você nunca surge. Eu fico feito boba, atenta a qualquer barulho esperando tua chegada. Você não poderia ao menos uma vez cumprir o que me diz? Só uma vez ao menos. 

Sinceramente não lhe entendo. Será que me ter em tua vida não lhe faria bem? Sabe, não sou uma otima filha, mas tambem não sou a pior. Sei me comporta, faço coisas boas, sei rir, sei ser simpatica. Você não podia ta aqui pra ver isso? Liga pra pergunta como ta a escola, se eu tenho problemas. Se eu quero ir no shopping ou ate mesmo em uma praça, como quando eu era criança.

Eu sei que você não é obrigado a estar aqui sempre, afinal estou crescendo e tenho que aprende a me virar. Mas poxa pai, podia estar aqui as vezes não é? Pode ser só no meu aniversario, tudo bem. Mas esteja, cumpra suas promessas. 

Acho que sou tola, escrevo, sofro, e você nunca vai saber. Corro atras ligo. Mas você não vem. Parece que você é como um ex namorado que não esqueço, não um pai. 

Eu te amo pai, mas o senhor nunca estará aqui para perceber tal coisa.

domingo, 16 de maio de 2010

Quem sou eu.

Hoje quando eu acordei, não quis me levantar. Parecia que não havia motivo, era domingo chuvoso, pra que se levantar? Virei e dormi mais um pouco, talvez não tenha dormido exatamente, talvez tenha apenas cochilado. De fato, o importante é que ao acorda algo se martelou a mim. Por que ainda estou aqui? Qual a minha significância? Eu importo algo a alguém? Faria muita falta se me fosse? Pensamentos tão perplexos me rodearam ate eu decidir levantar. Só ate essa hora, pois assim que me deparei com a figura ao espelho percebi, de nada me importa o que eu importo para alguém. Eu preciso de mim, eu preciso daquela figura que transparece ao espelho, apenas disso eu preciso para continuar. Com isso finalmente percebi, que não era namorado, pai ou mãe, amigo ou cachorro que me faziam continuar. Eles apenas elaboravam o motivo, mas a real era que eu continuava por amor próprio, por necessidade de mim.  Uma necessidade que eu nunca saberei explicar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Você não vê? Eu sou o narrador, e isso é só o prólogo –

É tão entediante olhar para as noticias de hoje, mal vemos diferenças do ontem. Tudo vira tragédia nas primeiras paginas. Isso porque dizem que somos o futuro e tudo mais, fico a  imaginar  como será então daqui a alguns anos e hoje já está tudo assim.
Parece-me, se você quer ver coisas boas deve assinar uma revista feminina, e ler apenas as paginas que falam de moda. Pois de resto, a tragédia esta em tudo.
Sinto-me castigada por viver em pleno século XXI, afinal seria preferível não ter a nossa tão cobiçada inclusão digital, mas ainda sim viver num tempo mais calmo.       


                        Davis