domingo, 28 de novembro de 2010

Uma dor que não entendemos.

Perder, normal não é? Na verdade deveria ser, pois sejamos sinceros: A perda nunca é algo fácil de ser enfrentada.  Perder é sentir uma dor, uma estranha dor. Seja a perda relacionada a qualquer coisa, desde uma caneta cor de rosa a um parente. Nunca nos adaptamos facilmente a ela, nem a entendemos, e às vezes – muitas vezes – a odiamos. Mas não há como fugir dela, não enquanto houve a possibilidade de ganhar e ter. Afinal, para poder se ter algo há de haver teu oposto, o que seria de um ganho sem a possibilidade da perda? Oh, cá estou eu fazendo perguntas que são completamente obvias não? Mas acho que a perda me deixa assim. Não a perda de um parente, afinal com a religião que sigo a tenho como algo necessário em nosso ciclo, mas sim a perda de algo mais banal – que ao mesmo tempo é tão importante para mim – como um jogo de Handball do qual, eu nem ao menos joguei mais torci com todo o fervor possível, e vi minha turma o perder, e pude sentir as lagrimas molharem meu rosto com uma facilidade indescritível. Posso até ser boba por telo feito, mas chorar foi a única que pode ser feita naquele momento no qual palavras não iam acalmar ninguém e muito menos expressar o que sentia. Perder, mesmo sem ter jogado, mas perder, ter participado de todos os treinos e acompanhado de tão perto o desenvolvimento de tudo. Perder é uma dor que ninguém entende, mas uma dor que sempre estamos propícios a passar. 

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