domingo, 28 de novembro de 2010

Uma dor que não entendemos.

Perder, normal não é? Na verdade deveria ser, pois sejamos sinceros: A perda nunca é algo fácil de ser enfrentada.  Perder é sentir uma dor, uma estranha dor. Seja a perda relacionada a qualquer coisa, desde uma caneta cor de rosa a um parente. Nunca nos adaptamos facilmente a ela, nem a entendemos, e às vezes – muitas vezes – a odiamos. Mas não há como fugir dela, não enquanto houve a possibilidade de ganhar e ter. Afinal, para poder se ter algo há de haver teu oposto, o que seria de um ganho sem a possibilidade da perda? Oh, cá estou eu fazendo perguntas que são completamente obvias não? Mas acho que a perda me deixa assim. Não a perda de um parente, afinal com a religião que sigo a tenho como algo necessário em nosso ciclo, mas sim a perda de algo mais banal – que ao mesmo tempo é tão importante para mim – como um jogo de Handball do qual, eu nem ao menos joguei mais torci com todo o fervor possível, e vi minha turma o perder, e pude sentir as lagrimas molharem meu rosto com uma facilidade indescritível. Posso até ser boba por telo feito, mas chorar foi a única que pode ser feita naquele momento no qual palavras não iam acalmar ninguém e muito menos expressar o que sentia. Perder, mesmo sem ter jogado, mas perder, ter participado de todos os treinos e acompanhado de tão perto o desenvolvimento de tudo. Perder é uma dor que ninguém entende, mas uma dor que sempre estamos propícios a passar. 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Familia, Familia...

papai come a titia ♪

Ah por favor, não me julgue pelo titulo. Ainda mais se tiver em mente que o mundo foi criado por Deus, e que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos. Vamos lá. Se isso realmente for verdade, o que digo é a mais pura realidade. Já que Eva fora feita de uma parte de Adão, o que a faz ter o mesmo sangue que ele, a tornando parenta muito próxima dele. E se bem, se realmente acredita nessa teoria, veja: Adão e Eva tiveram que se juntar para procriar e popular o mundo não? Então isso também quer dizer que seus filhos ficaram com os irmãos ou com os pais para gerar mais humanos de forma que conseguisse popular toda a Terra. Então, se de verdade acredita nessa teoria, o meu titulo e sub-titulo não são verdadeiros? 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Eu vou mudar, sim mudar de novo. Vou deixar meu cabelo crescer, pintar as unhas de prata e o cabelo de preto. Vou cortar minhas calças jeans e fazer novos shorts pra mim. Vou comparar mais vestidos e saias. Vou mostrar minhas pernas, e abusar de decotes. Vou comprar jóias de brilhante, e um vestido preto com corte V igual ao da Audrey. Vou ouvir mais musicas novas, intercalar bastante. Vou comprar anéis grandes e pequenos, coloca alianças na mão errada e no dedão, pintas as unhas do pé e chupar limão. Acho que vou faze tatoo de rena de ovo, um glifo ou traid. Vou participar de missão, e compra mais roupas em brechós. Vou cantar mais em voz alta, e andar com todo mundo. Vou ir a todas as festas de aniversario, beijar quem me parar na frente. Se bobiar, até começo a namorar, to na idade mesmo. É isso vou mudar, vou estudar mais, pintar menos os olhos e abusar nos lábios, alisa o cabelo e até quem sabe sossegar. 
A tua voz soando no meu fone não me trás os mesmo efeitos de antes. Ela não me parece tão bela como antes, nem tão incomum. É apenas a voz de um garoto, que até que sabe cantar, mas não faz meu coração bater a um milhão me fazer confabular se tal canção se direciona a mim ou a outra. Oh, quem sabe a sorte tenha decidido enfim me acerta, e agora eu posso em fim de você me desamarrar, parar de amar de sonhar. 
A onde vai meu anjo?
De onde veio, pra ter que voltar tão cedo?
Espere mais uma semana, o tempo de aproveitar mais de você.
Use de meu tempo, ele é só seu,
Só não me deixe aqui na porta do abismo escuro que me cerca quando você diz Adeus.

domingo, 14 de novembro de 2010

O silencio que rodeia os moveis que a tanto planejo limpar se torna estressante. A mobília calada, o relógio sem badaladas, o coração sem pulsação. Tudo o que você deixou para me fazer companhia. Uma mensagem gravada, um eu te amo guardado. A memória tão calada, quase em branco me atormenta conforme meus olhos se apertão na esperança de que algo os ajude a lembrar de você. Sua voz em pedido, minha luz no fim do túnel, um adeus mudo. A dor que um dia cercou o peito, agora latejante na alma. Eu nem me lembro mais. 

sábado, 13 de novembro de 2010

Não irei dizer que o verão me deixou mais mulher, pois ainda estou começando minha primavera. Mas acredito que posso dizer que as chuvas que inundam minha semana desde o dia 16 me deixaram mais madura em certo ponto. Apesar das brincadeiras com meus amigos terem se tornado constante. Sinto realmente que estou melhor comigo mesmo em questão do meu amadurecimento. Não, não me acho com mentalidade suficientemente madura para se dizer adulta. Afinal, o que menos quero é envelhecer antes da hora. Apenas tenho em mente que a minha vida está em uma constante mudança que agora se torna mais seria. Talvez a idade, seja a culpada disto tudo. Ou talvez, a mesma seja a solução. Afinal, envelhecer não me parece tão ruim agora. Viver para sempre muito menos. Talvez, eu passe dos meus trinta anos, e vá até os sessenta e três como Audrey. Mas nisso não quero pensar agora. Atenho-me apenas a ver minhas pequenas mudanças, que a mim hoje são o mais importante. 

sábado, 6 de novembro de 2010

O tom forte do vento que entra abundante pela janela semi-aberta não me incomoda, nem ao menos o som do vídeo game consegue o fazer. Parece que minha mente está tão concentrada em se entender, que tudo a minha volta tende a sumir rapidamente enquanto escrevo.