domingo, 16 de maio de 2010

Quem sou eu.

Hoje quando eu acordei, não quis me levantar. Parecia que não havia motivo, era domingo chuvoso, pra que se levantar? Virei e dormi mais um pouco, talvez não tenha dormido exatamente, talvez tenha apenas cochilado. De fato, o importante é que ao acorda algo se martelou a mim. Por que ainda estou aqui? Qual a minha significância? Eu importo algo a alguém? Faria muita falta se me fosse? Pensamentos tão perplexos me rodearam ate eu decidir levantar. Só ate essa hora, pois assim que me deparei com a figura ao espelho percebi, de nada me importa o que eu importo para alguém. Eu preciso de mim, eu preciso daquela figura que transparece ao espelho, apenas disso eu preciso para continuar. Com isso finalmente percebi, que não era namorado, pai ou mãe, amigo ou cachorro que me faziam continuar. Eles apenas elaboravam o motivo, mas a real era que eu continuava por amor próprio, por necessidade de mim.  Uma necessidade que eu nunca saberei explicar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Você não vê? Eu sou o narrador, e isso é só o prólogo –

É tão entediante olhar para as noticias de hoje, mal vemos diferenças do ontem. Tudo vira tragédia nas primeiras paginas. Isso porque dizem que somos o futuro e tudo mais, fico a  imaginar  como será então daqui a alguns anos e hoje já está tudo assim.
Parece-me, se você quer ver coisas boas deve assinar uma revista feminina, e ler apenas as paginas que falam de moda. Pois de resto, a tragédia esta em tudo.
Sinto-me castigada por viver em pleno século XXI, afinal seria preferível não ter a nossa tão cobiçada inclusão digital, mas ainda sim viver num tempo mais calmo.       


                        Davis