quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A noite fria não chegava ao forte agasalho da pequena criança. Teus pés balançavam compassadamente enquanto cantarolava uma musica que fora um dia cantada pelo pai.
– Vamos filha. – a mãe chamou tentando ser fraternal, não sabia exatamente como contar a filha os acontecidos.
– Onde está o papai? – os olhos da menina se encheram de esperança à pergunta. Queria ter respostas positiva, era tua esperança de todo segundo domingo de agosto.
– Ele não vem querida. – a voz da mãe saia com certo medo. Não queria magoar novamente a filha, ela não merecia essa dor, nem ter essa esperança falha de que o pai um dia estaria lá. Mas infelizmente, nada podia fazer, ele era o pai e sempre teria o amor não merecido da pequena garota que agora estava em seus braços.
– Tudo bem mamãe. – a voz da garota saiu por um fio juntamente com a única lagrima solitária que rolou ate chegar a seu queixo. A pesar dos cinco anos de espera inútil ainda tinha a fé de que um dia ele estaria lá. 


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